domingo, 17 de janeiro de 2010

difícil demais...


Olá, pessoal!

Este é um texto que estou ensaiando há muito para escrever. Palavrear sobre certos temas exige tempo, consciência, concentração além de, muito importante, argumentos claros e objetivos (tanto quanto possível!). Se grandes sábios, os maiores estudiosos e renomadíssimos filósofos não conseguiram, de que tamanho deve então ser a minha pretensão pra discorrer sobre o AMOR............ ao filé a Parmegiana???

Sem medo de errar, este é o meu prato preferido (empatado com lasanha e churrasco...). Fazendo uma conta rápida, se comi uma vez por mês desde os 10 anos, já foram mais de 260 degustações deste prato que, a meu ver, é perfeito. Traz carne de vaca (tal como “chocolate branco” faz com seu irmão genuíno, aquelas feitas de qualquer outra coisa ou bicho não deveriam apropriar-se, em vão, de seu nome e tradição), batatas, queijo e abre espaço para o cozinheiro mostrar ‘a que veio’ na hora do molho – o melhor acompanhamento do filé! Há variações que não me agradam muito. Em tanta experimentação, já vi colocarem rodelas de tomate, presunto, milho, cheiro verde, palmito, champignon, catupiry e, pasmem, até algumas combinações dos itens acima... Acho que com tantas outras coisas o bife corre risco de perder a “função”, mas respeito quem aprecia.

Entre tantas provas e receitas posso dizer que há duas imbatíveis; do conhecimento de muitos de vocês: a do Bar do Alemão de Itu (www.bardoalemao.com.br) e a do Caipirão, em Indaiatuba. Ambas, não por coincidência, têm exatamente a mesma receita e modo de preparo (long story...). Por alguns anos, até tiveram o mesmo cozinheiro; hoje dono do Caipirão (costuma lotar, recomendo reservar mesa... 19 3885-5434).

Muito bem, estes caras fazem o prato com legítimo filé mignon (mais alto no caso do Caipirão) empanado com pouco ovo e farinha (suponho que seja a de rosca...). O bife empanado é frito em gordura quentíssima por alguns instantes e disposto já no recipiente em que será levado à mesa. Na hora do molho, principalmente no caso destes dois restaurantes, é que vem toda a diferença – e vantagem a seu favor. É um molho ao sugo, limpo, feito com ‘tomates naturais’ e uma excelente medida de parmesão (além daquele que vem por cima da elaboração). Pelo sabor também leva um pouco de pimenta do reino. O molho é viscoso e saborosíssimo. É ele que dá o sabor ideal ao prato. Sobre aquela camada de molho que foi regada ao bife, adicionam uma fina camada de mussarela e outro bom tanto de parmesão para, na seqüência, gratinar aquilo tudo por uns momentos, antes de que possa ser servido com arroz branco muito solto e batatas fritas. Também não por acaso, nestes dois recintos ela pode vir nas opções chips, gomo ou palito.

Eu não recebo nenhum favor para defender os meus preferidos! Há muitos outros bons filés deste modo, posso garantir... Há receitas e execuções que são mesmo louváveis. Hoje, por exemplo, fui até o “Seu Zezinho” entre Sumaré e Americana (www.seuzezinho.com.br). A carne certa; o molho, com pedaços de tomate e cebola, é bem saboroso e combina bastante com o prato todo. Único ponto negativo que diria é o uso de muito queijo mussarela e nada de parmesão. No segundo pedaço (sim, sempre como vários!) o queijo já tinha textura não adequada (= emborrachado). Tem também a do Araújo em Poços de Caldas, a da Casa da Moqueca em Campinas, a da tratoria Di Napoli em SP; há milhares!

Como literalmente qualquer um mas, se puder optar, fico com Caipirão ou Alemão/Steiner.

3 comentários:

  1. Como diria o Garfield "Ainda não encontrei nenhuma lazanha que não gostasse de mim."

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  2. Se alguém estiver de viagem pela Rod. Castelo Branco tem o da Camponesa, próximo a Bofete. Vem com uma porção gigante de batatas chips.

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  3. Anota mais um aí: Camponesa
    Fica na Castelo Branco, km 196+/-, pista interior, perto da Polícia Rodoviária em Pardinho (quase Botucatu). Fácil achar.
    Eles mesmos falam que é a receita do Alemão de Itu, mas pra mim é melhor. Não sei se foi a fome, mas gostei mais da Camponesa.
    Pena que passo por lá sempre de manhã ou no final do dia. E ter que encarar vários km depois de um parmegiana daqueles é dose...
    Abraço

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